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Bráulio Bessa do “Poesia com Rapadura” faz poema sobre identidade de gênero

O post hoje foi indicação da minha irmã Maura, obrigada! amei a dica!!! Como não pude assistir ao vivo, por causa do horário,  assisti pela internet o programa Encontro da Fátima Bernardes  que hoje abordou o tema de “crianças trans”. O depoimento da mãe foi emocionante e para variar acabei em lágrimas. A cada depoimento e história que leio acerca da  superação dos pais nas questões de identidade de gênero e/ou orientação sexual tenho a certeza de que só o “amor transforma”. Como disse a atriz Marianna Armellini no programa para a mãe da Isabela “o mais importante é saber que ele não fez nada de errado (…) e a gente tem que amar acima de tudo”.

Para encerrar o Encontro com chave de ouro, o poeta nordestino Bráulio Bessa fez um poema ímpar, veja abaixo:

Será mesmo que o respeito anda mesmo em desuso?/ pra mim soa tão confuso/ essa tal necessidade de alguém que é diferente/ enfrentar um mar de gente/ lutando por igualdade / e talvez essa igualdade / essa tal pluralidade/ seja a mais pura vontade/ de viver a liberdade/ de ser só o que se é / de ser homem, ser mulher / de ser quem você quiser/ de ser alguém de verdade / seja trans…/seja transparente!/ seja simplesmente gente/ mesmo que alguém lhe julgue diferente!/ mesmo que você mesmo se julgue diferente!/eu reforço: seja gente!/ Urgente!/ eu reforço: seja gente!/Urgente!/ há quem nasceu para julgar/ há quem nasceu para amar / e é tão simples entender em qual lado a gente está / e o lado certo é amar / amar para respeitar!/ amar para tolerar/amar para compreender/ que ninguém tem o dever de ser igual a você/ apenas seja!/ enfrente essa peleja/ contra uma sociedade que se acha no direito / de lhe julgar com maldade/ seja de verdade/ afinal, da sua alma/ do seu corpo/ e da sua identidade/ é você e só você / que possui autoridade.”

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1 Comentário

  • Responder Petrônio Alves 26 de julho de 2017 at 08:34

    Belíssima poesia.
    O dom de expressar em palavras o que o ser humano já deveria saber.
    Mais a ignorância, infelizmente de muitos, ainda os fazem pensar que vivem
    dentro de uma caixinha de cor especifica.

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